de ouro fui feito
e na água do rio me banhei
rainha tu és
teu reinado é de bondade
manhãs de sol
raios de vida
coragem e justiça
a força emposta ao metal
minha alma e meu corpo já não me pertencem
sou d'Oxum
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
novamente entrelaça meus pensamentos
essa grudenta melancolia
minha garganta mais um vez se fecha
e engasgo
com todo choro contigo
de toda penosa existência
de todo cansaço mental
e apodrecimento do corpo
que definha
enquanto a alma, parece elevar-se
e agonizantemente, se prende
é o velho preto e branco
vida e morte
lá e cá
tão cotidiano em mim.
essa grudenta melancolia
minha garganta mais um vez se fecha
e engasgo
com todo choro contigo
de toda penosa existência
de todo cansaço mental
e apodrecimento do corpo
que definha
enquanto a alma, parece elevar-se
e agonizantemente, se prende
é o velho preto e branco
vida e morte
lá e cá
tão cotidiano em mim.
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
terça-feira, 8 de setembro de 2015
domingo, 5 de julho de 2015
são tantas as tristezas e mágoas acumuladas
tantas as rachaduras nessa alma velha e ressecada
são histórias que não quero contar
momentos que não ouso lembrar
o mundo parece querer me expulsar
como um corpo estranho nesse organismo vivo e pulsante
sem espaço para sentimentos tão frágeis quanto meus olhos
que facilmente derrubam lágrimas
que facilmente derrubam lágrimas
terça-feira, 16 de junho de 2015
possível utopia
que não hajam olhares pesados
ombros caídos
cabelos tristes
que não hajam gritos estéricos
palavras de desamor
águas sujas
que os corações estejam sempre vivos
as flores sempre belas
os lábios sempre úmidos
que a cabeça mantenha-se erguida
com orgulho de ser
e ligada ao que é maior que todos nós
amor.
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