segunda-feira, 2 de maio de 2022

 Poesia

te sinto falta 

me fui por aí,

Escrevi, sorri

E amarguei,

Senti fel 

Voltei aqui um tanto

Pra renovar o encanto

E tentar lembrar

De quando era mais fácil fazer poesia

Fazer alegria

Caçoar da agonia

Engolir feitiço

Cuspir magia


Me espera, Poesia

Ainda te quero amiga

E a saudade é de palavra

Porque todos os dias

É macumbaria

É traquejo e alquimia

Por bem viver


Bem me quero

Bem me quero

Meu bem, eu quero

Quero viver


Escrevo de novo,

Pra não esquecer

















sexta-feira, 11 de março de 2022

 Tenho mãos em fogo e calda enxarcada 

É um eterno queimar, apagar

Sujar, limpar

Doer, curar

sábado, 5 de março de 2022

 Eu não gosto do que sou, até porque eu nem sou "eu"

Eu faço

Não me confio, porque eu ajo compulsória sobrinho razão

Me guio e confio na intuição

Errada estava ao pensar que saber é conhecer

E conhecer não é controlar, não dá sequer pra se preparar

Pra caminhos desconhecidos, atalhos e atos convictos

Não é clichê de "nada sei"

Sei, e sabendo não quero mudar. Não tem como explicar 

Parte de mim exalta a grandiosa morte como últimocidio também

É o despejo final, porque é onde mora o desconhecido

Mas antes da carne e da alma,

Do tempo e lazarezas 

Há mistério,

Aonde ou onde procurar e conseguir enxergar

Por cada buraco ou poro de corpoceleste

É possível sentir fluir

A vida de tempo se des!existir

Em caminhos de encontro 

Com a vasta desconhecidência de tentar fazer ciência com o que acontece aqui


Já não sofro ou gozo,

Quero voltar a estar sem bradar.

Sigo tranquila na ruína

Não há o que se consertar, acertar ou errar

É "só" o que a, há.















terça-feira, 1 de março de 2022

 você se perdeu naquilo que achou que achava

não fique triste. é assim, você sabia.


tudo é mais e demais

tudo é de menos e pouco

na minha balança não numérica de diversão

sábado, 25 de dezembro de 2021

 Preciso reencontrar caminhos 

Que levem leve eu

Preciso descansar as costas

Acalmar a anca,

Abrir, fuçar e suturar, 

saturar

Até

   implodir

domingo, 7 de novembro de 2021

 O Google não te dá mais graça

Vale toda desgraça que ameaça

A inclinação insustentável

É tão palpável

Fibras óticas enxergam novas mortes

Cheia de recortes pelo globo

Emaranhados nos tornaremos um todo


Beba água e coma mais frutas

A subida ainda é grande até que fiquemos suficientemente distantes

Tão redundante

O ócio vicioso do desgosto desejoso

Prego pelo fim , 

por mim acaba assim

domingo, 21 de março de 2021