quando a esperança deixa de brilhar
e o sol não queima mais a pele
o cheiro da flor amarela já não alegra o peito
quando o vento para de soprar
e o mundo parece sem cor
só resta sonhar.
domingo, 26 de fevereiro de 2017
domingo, 19 de fevereiro de 2017
a clareza dos pensamentos se foram como o medo de morrer
os joelhos que antes se dobravam no chão, agora caminham buscando novos horizontes
o coração que antes batia fraco, agora mal aguentam a bagunça de pulsação
não tem mais por onde fazer ou tecer, só resta viver
vida dada e descompromissada
meu único objetivo é ser
os joelhos que antes se dobravam no chão, agora caminham buscando novos horizontes
o coração que antes batia fraco, agora mal aguentam a bagunça de pulsação
não tem mais por onde fazer ou tecer, só resta viver
vida dada e descompromissada
meu único objetivo é ser
domingo, 29 de janeiro de 2017
tripudiei sobre as rosas que me cercavam
as pétalas caíram saudosas e queimaram
o ardor das pequenas labaredas que se expandiam pelo ar deixaram em meu corpo o arrepio de partida
formigante e dolorosa
a nuvem que molhava minha nuca se tornou gelo
e os cristais gelados cortaram a consciência seca que me matou.
as pétalas caíram saudosas e queimaram
o ardor das pequenas labaredas que se expandiam pelo ar deixaram em meu corpo o arrepio de partida
formigante e dolorosa
a nuvem que molhava minha nuca se tornou gelo
e os cristais gelados cortaram a consciência seca que me matou.
sábado, 5 de novembro de 2016
terça-feira, 25 de outubro de 2016
sábado, 15 de outubro de 2016
beijo
beijo grande
molhado
no mundo girante
que tirava o equilíbrio
do malabarista a brincar com a fruta
enquanto salivava a boca profana
tentando não cair
agarrando-se firme a arvore sagrada
que esquentava seu peito
e sussurrava a língua da terra
despertando a demência esquecida
fecharam-se as portas
e o giro, parou
os pés seguiram e a noticia não se espalhou
os frutos caíram e apodreceram
em meu coração, floresceu
beijo grande
molhado
no mundo girante
que tirava o equilíbrio
do malabarista a brincar com a fruta
enquanto salivava a boca profana
tentando não cair
agarrando-se firme a arvore sagrada
que esquentava seu peito
e sussurrava a língua da terra
despertando a demência esquecida
fecharam-se as portas
e o giro, parou
os pés seguiram e a noticia não se espalhou
os frutos caíram e apodreceram
em meu coração, floresceu
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