Preciso reencontrar caminhos
Que levem leve eu
Preciso descansar as costas
Acalmar a anca,
Abrir, fuçar e suturar,
saturar
Até
implodir
O Google não te dá mais graça
Vale toda desgraça que ameaça
A inclinação insustentável
É tão palpável
Fibras óticas enxergam novas mortes
Cheia de recortes pelo globo
Emaranhados nos tornaremos um todo
Beba água e coma mais frutas
A subida ainda é grande até que fiquemos suficientemente distantes
Tão redundante
O ócio vicioso do desgosto desejoso
Prego pelo fim ,
por mim acaba assim
como de costume, venho correndo escrever
(percebi a pressa quando as palavras queriam escapulir e por falta de espaço, vazavam em lágrimas)
preciso escrever para não afogar. pra me lembrar.
reacender "todas cores em mim" pra me perdoar
estou me sentindo ingrata,
grito demais exigindo
quando consigo, engulo sem nem mastigar
o tesão é em bagunçar
mas já não me excita tanto.
já nem sei o que é excitação ou animação ao certo;
"perdi meu modus operandi"
essa frase que ouvi em uma série se repete em minha mente.
desaprendi a ser e desejar
mas acho que o que mais dói agora, é ter desejado
sem gozar, sem sentir
sem ouvir
egoísta egoica! Tento me ofender com falha; por me parecer a verdade.
cruel. sou comigo, com outres. por diversão.
não é legal
volto a ficar só
sólitária
só saio daqui quando não mais estar de armas apontadas para quem me quer bem.
(começando por mim)
(continua...)