não poetize
não floreie o lixo e não dê águas as vacas magras
não responda ódio com amor
não veja escuridão onde só a luz
desponte em fúria e desprezo
jogue com a nojeira e suje-se
aprenda a magia da violência
banhe-se no sangue no seco
não poetize
não traga vida onde tudo já morreu
não ludibrie o olhar
não espere o mal, quando ele já está aqui
atole na merda
engula as desgraças
renomeie a insignificância
se torne devoto da patética demonização
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